Durante o dia 11/1 (quarta-feira), a Presidência da Fiocruz, representada pelo vice-presidente de Gestão e Desenvolvimento Institucional, Pedro Barbosa, e pelo diretor de Recursos Humanos, Juliano Lima, esteve em Brasília e dentre as várias questões estruturantes para a Fundação que foram negociadas com o governo Federal, destacou-se a solicitação de autorização para que os novos 403 aprovados em seu último concurso sejam convocados, além do pedido de reformulação nas regras para realização de novas seleções públicas.
A reunião sobre o concurso ocorreu com a secretária adjunta da Secretaria de Gestão (Seges) do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), Marilene Ferrari. Na ocasião, a Fiocruz informou já ter nomeado praticamente todos os 447 servidores aprovados no concurso de 2010, conforme a Portaria 259/2011, e pleiteou autorização para convocar os outros 403 aprovados para ingresso na Fundação.
A representante da Seges alegou, entretanto, que em função da programação orçamentária do Governo a expectativa é que a nova autorização ocorra somente a partir de julho deste ano. Ao ouvir a previsão, a Presidência de imediato solicitou uma antecipação deste prazo e a Secretaria aceitou revê-lo, sinalizando a possibilidade de liberação de parte das vagas até março. A prioridade será dada ao cargo de Especialista e vagas para substituição de terceirizados. A Fiocruz seguirá mobilizada e realizando as articulações necessárias para que possa contar com seus novos servidores o quanto antes.
Ainda sobre a admissão de novos servidores, a Presidência cobrou, também, respostas acerca da solicitação feita em setembro passado para mudanças na forma de realização de seus concursos, como a não obrigatoriedade de autorização do MPOG para promover seleções nos casos de vacância. Na prática, isso significa que dentro do seu quadro de vagas existentes a Fiocruz teria autonomia para concursar novos servidores sempre que houvesse uma aposentadoria, por exemplo, o que permitiria a realização regular de concursos de menor dimensão.
Medida semelhante à pleiteada pela Fundação já é adotada nas Universidades Federais e além de citar o precedente para sustentar sua solicitação, a Fiocruz elaborou um estudo de sua força de trabalho fortalecendo a necessidade de reposições mais dinâmicas de seu quadro de funcionários, de modo que processos essenciais da instituição não sejam interrompidos por falta de mão de obra especializada.